sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mais uma revisão

Hoje, em grande grupo, revimos um dos textos elaborados e fizemos uma leitura abreviada dos restantes. Ainda há uma melhorias a fazer...
Todos os textos continuam disponíveis na nossa wiki, aqui.
Por agora, vejam o primeiro - está ou não está uma obra prima?


História da Branca de Neve contada pelos anões


Um dia, quando eu e os meus irmãos chegámos a casa encontrámos algumas coisas fora do sítio. Alguém tinha bebido dos nossos copos e comido dos nossos pratos. Um dos meus irmãos reparou que alguém se tinha deitado na sua cama e eu encontrei uma bela rapariga a dormir na minha. A início todos nos assustámos, mas quando vimos a sua beleza, reconsiderámos e deixámo-la dormir. Como ela ficou a dormir na minha cama, eu fui dormir para as dos meus irmãos.
De manhã, quando a rapariga acordou, nós fomos ter com ela e a nossa visitante assustou-se. Quando se acalmou um dos meus irmãos perguntou-lhe como é que se chamava e a menina respondeu que se chamava Branca de Neve. Perguntámos-lhe como tinha ido ali parar e contou-nos que a sua madrasta não gostava dela e tinha mandado um caçador matá-la porque a Branca de Neve era mais bonita que ela. Depois de nos reunirmos resolvemos deixá-la ficar em nossa casa se ela nos deixasse tudo em ordem, fizesse a comida e limpasse a casa. Ela aceitou a proposta de imediato, pois não tinha mais nenhum sítio onde ficar. Como ela corria perigo de vida, avisámo-la para não abrir a porta a ninguém.
Certo dia, quando chegámos das montanhas, encontrámos a Branca de Neve caída no chão e reparámos que ela tinha um cordão de várias cores muito apertado. Assustámo-nos e corremos para junto dela para lhe desapertarmos o cordão. De seguida, a Branca de Neve acordou e contou-nos que depois de nós irmos para a montanha, uma velha vendedeira lhe deu a experimentar aquele cordão e quando ela o colocou apertou-o com muita força, deixando-a desmaiada no chão. Voltámos a avisá-la para não deixar entrar ninguém.
No dia seguinte, quando regressámos da montanha, voltámos a encontrar a Branca de Neve caída no chão. Desta vez, descobrimos um pente no cabelo da Branca de Neve, retirámo-lo, e ela acordou. A menina contou-nos o que tinha acontecido: que a velha vendedeira tinha lá voltado, que desta vez lhe tinha dado um pente e que quando a velha lhe tinha passado o pente pelo cabelo ela tinha desmaiado. E tudo ficou bem.
No outro dia, lá fomos para a montanha, e avisámo-la de novo para não abrir a porta a ninguém. Quando voltámos da montanha lá estava ela caída de novo no chão. Mas desta vez não encontrámos nada de errado, e como ela não acordava, percebemos logo que algo lhe tinha acontecido.
Passou algum tempo e o corpo não se decompunha, parecia dormir.
Alguns dias depois, a rapariga continuava sem acordar; então resolvemos colocá-la dentro de um caixão de vidro no cimo da montanha para que toda a gente visse a sua beleza. Certo dia, apareceu lá o filho de um rei e ofereceu-nos tudo o que nós quiséssemos para lhe dar Branca de Neve. Ficámos tão comovidos com o amor que ele demonstrara que o deixámos levá-la.
No caminho, um dos homens do príncipe escorregou e com o tombo saltou um pedaço de maçã que Branca de Neve tinha engolido. Quando ela acordou, contou-nos o que se tinha passado: desta vez a sua madrasta, disfarçada de camponesa, tinha-lhe oferecido metade de uma maçã e tinha comido a outra metade, tendo de imediato caído no chão.
Então, Branca de Neve reparou no príncipe que naquele momento a pediu em casamento e ela aceitou. Convidaram-nos a todos para o casamento e também convidaram a madrasta para se vingarem dela: obrigaram-na a calçar uns sapatos de ferro em brasa e fizeram-na dançar até morrer.

Texto elaborado por: Mariana Baleia e Neuza Ferreira; 6.º B

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